segunda-feira, 13 de setembro de 2010

"Início das Atividades da UF II - Juventude e Cultura"



O outro, também sou eu!


Caríssimos Educadores,

Vamos refletir sobre o que fizemos ou não de bom hoje? Por que temos tanto desejo de falar do outro? Será que temos situações mal resolvidas com nós mesmo, por isso vemos no outro aquilo que deixamos guardado dentro de nós?
Contudo, somos falhos, somos humanos e se erramos é na busca da nossa realização quer seja pessoal ou profissional. Pare e pense: quando paramos e usamos palavras sem sentido concreto como alguém falou, alguém disse, ouvi falar, me disseram!
Será que estamos sendo coerentes com as pessoas com as quais convivemos? O que na verdade estamos querendo? É DESTRUIR o outro ou CONSTRUIR com ele uma nova história. E por que, muitas vezes parece que - “fugimos do nosso combate pessoal, em um ato de covardia” – e terminamos atingindo o outro (In Paulo Coelho – Diário de um mago)
Por tanto, não precisamos nos AMAR como “amigos de infância” na nossa vivência de Núcleo, mas podemos e devemos ao menos ser PROFISSIONAIS e ÉTICOS. Assim como nos diz John Donne: “Ninguém é uma ilha que vive isolado”.
Com isso, quantas vezes nós já paramos para ouvir o outro, na tristeza, no silêncio, na inquietação, na dor, ou nos seus medos? E muitas vezes somos apenas replicadores da fala dos outros, que nos apropriamos, e que se tornam nossas! Então, já paramos para procurar o outro para partilhar? Ajudá-lo? Compreendê-lo?
Afinal de contas, estamos aqui para que? Para ofender, machucar, denegrir ou deveríamos caminhar juntos no amor, compreensão e atenção?
Pois, nada acontece por acaso, tudo tem seu sentido de ser e existir no universo. Fomos chamados para INCLUIR jovens, e nem se quer nos percebemos que nossa prática, não condiz com nossas atitudes com o colega do lado. E criamos a seguinte situação: Inclusão de jovens versus exclusão de educadores!
Amados, nossa batalha diária vai mais além do que nossos olhos podem enxergar. Então, devemos nos conscientizar baixar o EGO, respeitar o outro. E só assim conseguiremos comemorar em nosso meio, as boas ações, a paz e a harmonia em nosso núcleo.

Namastê (O Deus que habita em mim, saúda o Deus que vive em você)

Sidcley Silva (Ciências Naturais)
Coordenador de Núcleo